1 – DA PROPOSTA

A constituição nacionalista é uma proposta para o Brasil do século XXI, um país com profundas transformações sociais, econômicas e políticas cuja malha jurídica e política não são capazes de acompanhar estas mudanças em prol do POVO, atuando como bureaus de interesses corruptos sobre o dinheiro dos pagadores de impostos.

2 – DO FUNDAMENTO

Nós, Nacionalistas, entendemos que todos os nossos problemas enfrentados por nossa Sociedade são CONCEITUAIS antes de serem estruturais, pois nosso ordenamento jurídico pátrio, bem como nossas instituições governamentais e estatais surgiram de RELEITURAS de observações de FANTASMAS DO PASSADO.

O que dizemos disto? Fantasmas do Passado? Como assim?

3 – DO ESPÍRITO DO TEMPO (ZEITGEIST)

A humanidade se baseia em referenciais conhecidos ou adotados como seguros para tomar as suas decisões em quaisquer universos de expressão da vida.

Isso é praticamente instintivo, condicionado ou aprendido por milênios de evolução social da espécie, mas esta nossa expressão vigente de humanidade caminha de costas, isto é, caminha para um sentido e olhando para o outro oposto com uma consciência alimentada ou motivada em direção ao MEDO e à INCERTEZA do futuro invisível, mantendo à vista, uma condição mínima para poder retornar atrás.

Este não é o instinto natural humano, pois se assim fosse, os continentes da Terra não seriam povoados ao longo dos aeons, então a espécie humana é de natureza pioneira, mas atualmente condicionada a acreditar que nada há além da porta e que seja mais interessante do que a sua vida cômoda, estacionada e sua própria segurança individual.

Deste modo, sistemas de dominação e que pretendem manter a humanidade sob seu controle não permitem a evolução humana, pois do contrário, a própria espécie humana em sua natureza extremamente adaptável, simplesmente atingiria sua PLENA EMANCIPAÇÃO CIVILIZATÓRIA e teria o pleno domínio planetário e de seus recursos.

E por emancipação, entendemos que é a liberdade da humanidade em não ser mais controlada ou condicionada por fatores artificiais e implantados exteriormente, via TERROR, MEDO, ANGÚSTIA, MELANCOLIA, SOFRIMENTO e o pior de todos, o gerador de todo estes, a ESCRAVIDÃO, todos expressados por sistemas sociais, políticos ou tecnológicos.

Através de nossos esclarecimentos nacionalistas, trataremos desta escravidão moderna em outro momento, mas voltando ao aspecto de como os fantasmas do passado atuam, podemos notar que em pleno século XXI ainda existem fatores de CONDUÇÃO ou COAÇÃO sociopolítica e econômica sobre o POVO e baseados em CONCEITOS e APLICAÇÕES de pensamentos, idéias e estado de espírito estacionados nos séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XX.

O tempo cria e destrói valores naturalmente, pois as pessoas inovam e esquecem tudo o que vivem enquanto indivíduos, grupos e populações.

Corrobora esta premissa a própria evolução etária do indivíduo humano, apesar do SER ser o mesmo no nascimento quanto no perecimento, a essência e a própria compreensão deste SER não é a mesma entre estes dois eventos, bem como não o é nos eventos de marcos etários como o recém-nascido, o infantil com 05 anos, o infantil com 10 anos, o pré-adolescente com 12 anos, o adolescente com 16 anos, o adolescente com 20 anos, o maduro com 25 anos, o maduro com 40, o pré-idoso com 50 aos e o idoso com 60 ou 70 anos.

São incomparáveis as evoluções contidas na essência deste SER nestes marcos etários e são visíveis as transformações deste espírito essencial no tempo, nas expressões faladas e escritas, nas expressões corporais, na identidade social, nas formas de aprendizado e aplicação do conhecimento, no fomento dos interesses, na compreensão de si mesmo, da sociedade em que vive e na síntese final do que fora a sua experiência de vida, no fim.

O tempo gera e molda um espírito (não no sentido religioso, mas ontológico) e o fenômeno que ocorre com o SER INDIVÍDUO, ocorre também com o SER COLETIVO, pois muitas das experiências humanas são individuais, mas muitas experiências humanas são experimentadas COLETIVAMENTE, seja em sua organização econômica ou social, como momentos de prosperidade ou depressão econômica, escassez e perdas no campo econômico e os conflitos internos ou externos, em relação as revoluções armadas e as guerras, no campo social.

Ainda no campo natural, temos os fenômenos sazonais da natureza que atingem determinados povos e que geram uma experiência COLETIVA de compreensão do fenômeno e seu enfrentamento ou redução dos impactos dos efeitos de algo que pode ser previsto, mas não evitado.

Como exemplo típico, porém não único, a relação entre o povo japonês e os terremotos.

O tempo molda os espíritos dos povos tanto quanto molda o espírito dos indivíduos e assim como o indivíduo não é o mesmo essencialmente ao longo do tempo, os povos também não o são.

Se três gerações japonesas não mais experimentarem os eventos de terremotos, em 300 anos, o que acontecerá?

A experiência da quarta geração será a mesma da primeira? Sua percepção e senso de risco e necessidade serão as mesmas?

Seus objetivos, não havendo mais a ocorrência de terremotos como um fator de pressão na sociedade, serão os mesmos daquela geração que infelizmente teve de enterrar os seus, ao sobreviverem à tragédia?

As prioridades de um povo que está em constante guerra em um século são as mesmas de um povo que cultiva a paz e a estabilidade no mesmo período?

O tempo forja um espírito e este é o espírito que sintetiza a essência de um povo em uma determinada localidade, experiente ou não dos fenômenos naturais ou artificiais, individuais ou coletivos experimentados naquele período.

O que serve para o espírito de um tempo, pode não mais servir a outro tempo se o espírito modifica sua essência e não é mais o mesmo.

A evolução tem que acontecer e é inevitável, o tempo é uma dimensão extraordinária e intrigante, pois premia com a vida os que se adaptam e pune com a extinção os que estacionam.

O povo que não se rege segundo os ditames do espírito de seu tempo tem como destino a extinção, seja como civilização, sistema social ou mesmo, como um povo.

4 – DAS FILOSOFIAS DO PASSADO AO NOVO NACIONALISMO

Foram concebidas e instrumentalizadas para as sociedades as circunstâncias, necessidades ou aspirações de suas épocas, dado ao máximo processo tecnológico e civilizatório possível para estas sociedades em suas respectivas limitações geográficas.

No Brasil, observa-se que nada é genuíno.

Tudo é uma releitura e uma aplicação distorcida e manipulada politicamente das concepções estrangeiras e de um passado estrangeiro sobre os povos estrangeiros, em terras estrangeiras.

Nada, no Brasil, fora criado por um processo de INOVAÇÃO NACIONAL baseada em uma REALIDADE NACIONAL PRESENTE, uma PRETENSÃO, uma ASPIRAÇÃO do povo brasileiro.

Nosso sistema social e ordenamento jurídico constituem-se de releituras repisadas e ázimas do Direito Romano salpicado de retalhos importados dos Direitos Germânico, Italiano, Francês e Inglês, dada a nossa incapacidade CONDICIONADA por forças exteriores, de fomentar nossa própria COSMOVISÃO DE EXISTÊNCIA E EXPRESSÃO.

Quando do Brasil Império, importamos o que havia de melhor e pior na Coroa Portuguesa com a chegada da Família Real em 1808 e que era uma instituição do espírito do tempo sobre o povo de Portugal e que explica a origem de muito da corrupção que vivemos, hoje, originando-se no primeiro sistema político e de autoridade que teve o Brasil.

Dali, em diante, tudo é apenas uma releitura para a MANUTENÇÃO de um statu quo ante, mudando a roupagem e os rótulos, mas mantendo a essência pútrida da corruptibilidade e do domínio de poucos sobre muitos.

Pergunte se os Monarquistas querem um Rei que não seja de linhagem portuguesa ou francesa. Não querem um Rei Brasileiro, mas uma continuidade MORAL de uma cultura e um passado que não existem mais. Monarquistas modernos brasileiros são apenas saudosistas de um passado soterrado em suas próprias fragilidades psicossociais.

Veio a República, que curiosamente deveria romper com a tradição lusitana no trato com a coisa pública — afinal, res publica significa aquilo que é de todos — e fomentar uma nova COSMOVISÃO BRASILEIRA, mas não ocorreu, pois fruto do domínio estrangeiro sobre a economia e sobre a intelectualidade da elite imperial, temos uma República que imprime seu modelo futuro na disputa pela importação de dois SISTEMAS ESTRANGEIROS, surgidos em tempos diferentes para povos diferentes em terras diferentes, o sistema republicano francês e o sistema republicano estadunidense.

E sabemos, historicamente, que o modelo estadunidense sagrou-se escolhido e até a bandeira republicana, originalmente, era uma cópia mesquinha da bandeira estadunidense, mas com uma pitada tupiniquim herdada da manutenção dominante da superada monarquia lusitana.

Mudou-se a roupagem, mudou-se o dominador, manteve-se o velho espírito e condutas dominantes.

Notamos que o povo brasileiro, de sua gênese, é CONDICIONADO a ser dominado e mesmo relativamente livre, do ponto de vista do direito de ir e vir e dispor de seus corpos e funções, culturalmente necessita da TUTELA CONSENTIDA dos senhores de escravos modernos, de dominantes que são forjados por FILOSOFIAS ESTRANGEIRAS DO PASSADO para a garantia do statu quo de uma casta parasitária corrupta e financista sobre o povo brasileiro.

Isto é totalmente oposto à necessidade da evolução do espírito do tempo sobre um determinado povo.

Então, temos no início do século XX, mais precisamente em 1917, na Rússia, a revolução bolchevique e que institucionalizou, a partir de 1922, um movimento ideológico, político, social e INTERNACIONALISTA conhecido como COMUNISMO.

Sabemos que este movimento surgiu da aplicação de FILOSOFIAS DO PASSADO, mais precisamente do século XIX, como o marxismo, por exemplo.

Em 1922, o COMUNISMO chega ao Brasil com força, através do MARXISMO CULTURAL, à la Gramsci, neste momento os pilares sociais começam a ser fraturados culturalmente e naturalmente haveria de surgir um movimento de resistência e balanço social, intelectual e ideológico.

Surgiu! Sim, surgiu o INTEGRALISMO BRASILEIRO.

Denominado nacionalista, patriótico e opositor ao comunismo e ao marxismo, surgiu, infelizmente, pelo velho hábito de importação de filosofias estrangeiras do passado.

Tal como surgiu no Brasil o comunismo, pelo viés da Internacional Comunista, surgiu o Integralismo pela inspiração do fascismo europeu como combatente ao comunismo em voga.

Mas o Integralismo tinha, assim como a República teve, em sua gênese, um diferencial tupiniquim de modo a destoar um pouco a filosofia importada da sua influência monárquica lusitana e dar um aspecto nacional ao mesmo, à visão do espírito daquela época, fundamentalmente fascista, estatista — proposta pelo Estado Integral e de uma Democracia Representativa Orgânica — com o diferencial de que era, segundo orientação de Plínio Salgado, republicano e inspirado na DSI — Doutrina Social da Igreja Católica.

Segundo carta encaminhada por Plínio Salgado ao então ditador Getúlio Vargas, a partir de 10 de novembro de 1937, com a instituição do Estado Novo, vemos nitidamente e objetivamente a intenção real e pragmática do Integralismo, o de aplicar a mesma metodologia importada da Alemanha nazista:

“Eu tinha impressão de que se iria formar um partido único; que o integralismo seria o cerne desse partido; que, além desse partido, existiria uma vasta organização da juventude”

(Carta de Plínio Salgado a Getúlio Vargas apud SILVA, Hélio (1971). 1938: Terrorismo em Campo Verde. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. p. 373)”.

Até mesmo para o viés nacionalista na década de 30 do século XX, havia uma importação de filosofias, ideologias, ações e métodos do estrangeiro, ainda que com as melhores intenções internas.

Mas, o que não funcionou em suas respectivas Nações na Europa durante a síntese do espírito de seu próprio tempo, menos ainda funcionaria como uma simples importação adaptada às terras brasileiras sob o auspício do espírito de qualquer tempo posterior.

Em suma, o problema de importar filosofias estrangeiras e aperfeiçoá-las, por si, somente, indica que estas não servem, são inúteis ao povo brasileiro e o que seus importadores fazem, desonestamente e por preguiça cultural, é rotular estas filosofias com ares tupiniquins e suportados por falácias de autoridade ou ad hominem.

Isto, visando influenciar e demagogicamente induzir a população a uma falsa compreensão de uma solução inócua que servirá, tão somente, aos préstimos e ganhos imediatos daqueles que a implantam na República Velha, no Estado Novo e na Nova República.

Importar, utilizar e perpetuar uma filosofia, ação e metodologia que não funcionaram em seu tempo etário, não funcionará em tempo algum posterior, pelo fundamento simples de que estas estacionaram no tempo e tornam-se meros instrumentos saudosistas de tempos, pompas e circunstâncias que não existem mais.

O Integralismo, tomado por exemplo e sem exaurir a existências de outros movimentos, persiste até hoje sem a liderança de Plínio Salgado e ainda que suas lideranças modernas sejam doutrinadas pela literatura e doutrina registrada daquela época, elas não conduzem o espírito daquele tempo, não vivenciaram as influências de sua instituição e principalmente, carregam, hoje, a contaminação das filosofias do espírito deste tempo vigente.

Revestem-se e reverenciam um fantasma do passado que é mantido insepulto para justificar um saudosismo sobre movimentos e ações que não se instituem mais no seio do povo brasileiro, já que o Espírito do Povo, como coletivo, há muito já ultrapassou aquele marco etário de sua essência.

O que serve à juventude, geralmente, não serve à senilidade, por razões óbvias.

O mesmo podemos afirmar sobre o nazismo, o fascismo, o bolchevismo, o comunismo, o socialismo, o fabianismo, monarquismo, o republicanismo, o marxismo, o trotskismo, o leninismo, o militarismo dentre outros ISMOS e também, o próprio NACIONALISMO, nosso fundamento ideário.

O NACIONALISMO, em cerne, até hoje, foi concebido e compreendido como a síntese dos espíritos de outros tempos para outros povos de outras terras e veio aperfeiçoado e contaminado pelas gerações em conformidade de suas necessidades de turno, pinçadas das concepções políticas e econômicas apenas àquilo que interessa, repaginado, reformado e rotulado para se adaptar a um espírito do tempo de um povo ao qual, essencialmente, não pertence.

Por isso, não é incomum pesquisar e obter resultados de que o NACIONALISMO seria sinônimo de direita, de fascismo, de militarismo e etc. Alguns grupos, movimentos e ações denominaram-se nacionalistas e optaram pelas demais filosofias de ação, mas o mal hábito de associar tudo pela preguiça de pensar e concluir, tenta reduzir tudo a um mesmo termo comum.

NACIONALISMO é apenas NACIONALISMO e nada mais.

Isso, expressando o seu maior defeito de fabricação, a incompreensão de seu conceito e de sua definição.

Ao pesquisar sobre o NACIONALISMO, veremos milhares de sínteses sinonímicas e muitas delas contraditórias dentro de uma mesma frase.

Isto ocorre, pois é tamanha a disformidade e o morfismo sobre os conceitos e definições perpetuados, de modo que não se sabe mais a origem, de onde, para quem e para o que o NACIONALISMO existe.

Ocorre, que aos 70 anos de idade um indivíduo não pode mais agir com a inocência ou pueridade de quem tinha 10 anos, nem com a astúcia e vigor de quem tinha 20 anos, nem a moderação e o trabalho duro de quem tinha 30 anos e nem usufruto das conquistas de quem tem 40 anos.

Tudo para poder, aos 70 ou 80 anos, via curso natural da vida, substituir o domínio de todas estas experiências por apenas uma única percepção, a síntese de seu tempo e que deixará este plano de existência se não constituir um LEGADO aos filhos, às próximas gerações, seja uma herança material ou moral.

O mesmo também ocorre com os coletivos e com as filosofias do passado que são úteis apenas como referências históricas, mas inócuas e ineficazes para aplicação futura, porque a incorporação de filosofias do passado, exigiria, ainda que virtualmente ou emuladamente, a incorporação ou a reprodução dos desafios e antagonismos destes, também passados.

Isso significa que não há comunismo sem o capitalismo, não há monarquia sem uma república, não há um feminismo sem um machismo, não há um liberalismo sem um conservadorismo e por assim, adiante.

O uso de filosofias de fantasmas do passado gera, invariavelmente, um contraste de DICOTOMIA.

Os dominadores podem fazer isto rapidamente e através das tecnologias de informação, mídia e comunicação, mantendo um povo alienado e debatendo sobre algo que não existe e não mais produz efeitos no tempo vigente.

Criam dois lados antagônicos para um não deixar o outro ser implantado e menos ainda, ser implantada qualquer filosofia natural do espírito do tempo PRESENTE.

Trata-se de um método psicossocial de distração coletiva.

Deste modo, só é possível uma INOVAÇÃO COSMOVISIONÁRIA NACIONAL a partir do momento em que não mais utilizarmos os valores propostos pelas filosofias estrangeiras ou nacionalizadas do passado, exceto, para conhecer as pretensões e conduções daqueles que ainda as recepcionam e utilizam para manipulação nos dias atuais.

ROMPEMOS DEFINITIVAMENTE com toda e qualquer concepção e definição do passado sobre tudo, principalmente, sobre o NACIONALISMO, para que possamos iniciar um movimento e uma ação nacionalista ideologicamente pura para os propósitos da instituição de um NACIONALISMO GENUINAMENTE BRASILEIRO PARA O SÉCULO XXI.

Um NACIONALISMO como um modus vivendi presente para o povo do Brasil, nas terras do Brasil e em função de uma realidade restrita pelos desafios deste século, sobre este povo e legada às gerações futuras, não servindo a qualquer outra Nação do mundo.

O que isso significa?

Que rompemos e não aceitamos mais os conceitos e definições de NACIONALISMO e outros termos terminados em “ISMOS” para o Brasil e que foram registrados até agora por sinonímias generalistas tornadas oficiais pelas “autoridades” midiáticas e acadêmicas.

Desenvolveremos nosso próprio conceito e definição de NACIONALISMO e PATRIOTISMO, bem como de outros termos e vocábulos em razão de uma análise pura e pautada pelo espírito de nosso tempo vigente, aos olhos e compreensões do nosso povo, com uma visão de futuro e que tem por objetivo garantir uma transformação social e econômica de acordo com a frequência de nossas necessidades, percepções, aspirações e sínteses para o aperfeiçoamento deste espírito do povo no tempo vigente.

Compreendemos que a TRADIÇÃO é uma importante fonte de estabilidade e conservação da segurança jurídica, institucional e social no tempo e sua manutenção histórica deve ser reconhecida conjuntamente com seus valores, porém, não mantida ao ponto de impedir o progresso positivo e o avanço de uma civilização de expressão vocacionada como espiritual, social e tecnológica, como é a brasileira.

Cada importação e retalho de outros Direitos estrangeiros ou concepções sociais e políticas são emanadas por conceitos e definições de pensamentos, idéias e estado de espírito de tempos passados e que insistem em sobreviver através de reformulações e releituras com o propósito de DOMINAÇÃO EXTERNA.

Filosofias do passado, inclusive, concepções e definições modernas sobre o próprio NACIONALISMO, porém, maculadas pelas primeiras, por exemplo, são sínteses de tempos que não existem mais, sobre pensadores que não mais influenciam as sociedades ao seu alcance e que já não mais existem enquanto civilização, sistema social e na pior hipótese, não mais existem como povo.

As filosofias que questionam ou explicam, à la falácia, via absoluta DICOTOMIA as relações entre o Estado e o Povo, os burgueses e os camponeses, entre céu e inferno, entre absolutismo e democracia, entre o escambo e o capitalismo e doutras, deveriam apenas sobreviver a sua ocorrência no tempo, no espaço e sobre as circunstâncias experimentadas pelos povos nele contidos e tão somente a título de conhecimento; não utilizadas como premissas de arquitetura social, econômica ou política para o presente e menos ainda, para o futuro.

Porém, notamos que há um SISTEMA OCULTO GLOBALISTA que manipula os eventos humanos artificialmente, influenciando os sistemas sociais, econômicos e acadêmicos para a manutenção de conceitos do passado adaptados demagogicamente à realidade vigente, seja de compreensão, consciência ou tecnologia humana.

Se em pleno século XXI, no BRASIL, debatemos ainda e de forma radical e animalesca o COMUNISMO E O CAPITALISMO como sínteses antagônicas e ainda não se chegou a uma explicação ou aplicação EFICAZ de superação e erradicação do antagonismo.

Logo, temos duas possibilidades:

  1. Trata-se de um debate inócuo para divertir, dissimular ou distrair as atenções do POVO em relação a sua percepção de ocorrências, fatores e razões maiores e mais importantes, com o objetivo de gerar conflitos artificiais e permitir um domínio por consentimento condicionado; ou
  2. Trata-se de idéias e filosofias que não deram certo em suas aplicações e nem foram úteis aos povos e aos estados de espírito destes povos em seu tempo e espaço, sendo também inúteis e ineficazes aos povos de outros tempos e lugares, portanto, não passam de instrumentos de impedimento da compreensão e da evolução dos povos em seu próprio tempo e espaço e por sua própria COSMOVISÃO NACIONAL presente.

Dadas estas possibilidades, o único evento que justifica sua manutenção e perpetuação INÚTIL e INEFICAZ, em essência, é a DOMINAÇÃO MANIPULADORA de forças exteriores sobre a biblioteca de conhecimento humano e expressão dos povos.

O povo brasileiro é condicionado a compreender seu PRESENTE como o melhor resultado daquilo que os FANTASMAS DO PASSADO — o mais poderoso destes, o ESCRAVAGISMO — podem lhe oferecer para expressarem-se no mundo em que vivem, hoje, não mais ontem.

Sempre um eterno MEDO sobre o passado assombroso, sem a coragem de escrever um novo FUTURO libertador.

Não é incomum, hoje, forças e movimentos políticos ou sociais brasileiros, à direita ou à esquerda, agarrarem-se às soluções e ideologias estrangeiras e que foram propostas para aplicação sobre outros povos em tempos passados.

Isto não é TRADIÇÃO, são fantasmas do passado que insepultos, intencionalmente, são utilizados para conduzir as massas através de manipulações midiáticas por fundamentos psicoemocionais e falácias de autoridade, principalmente os que despertam o TERROR e o MEDO.

5 – DO ESPÍRITO DO POVO

Cada povo possui um espírito nacional, um espírito — sentido de um conjunto de percepções que superam as sensações físicas e permitem idear, conceber e vislumbrar o que ainda não existe, hoje, para o futuro — que sintetiza nossa própria existência e nos garante uma cosmovisão única e exclusiva no concerto das Nações humanas, neste orbe.

A REAL E PLENA liberdade através da nossa independência e soberania surge de um ESTADO DE ESPÍRITO do povo brasileiro, AQUI e AGORA, não em séculos anteriores, nem em outros territórios e nem pela cosmovisão de outros povos estrangeiros e menos ainda, a partir de recomendações de organizações apátridas.

Somos uma sociedade CONTAMINADA por miasmas de FANTASMAS DO PASSADO em todos os universos de nossa experiência e expressão de vida.

Fantasmas estes que não são utilizados apenas como referência histórica e sobre o que queremos e o que não queremos enquanto POVO EMANCIPADO, mas como meio de registro, justificativa e fundamentação jurídica e política que são apenas formas de manter domínios e restrições alienígenas e atemporais sobre o espírito nacional brasileiro.

O NACIONALISMO BRASILEIRO PARA O SÉCULO XXI vem justamente para permitir que o Povo do Brasil liberte-se deste domínio de consciência e desta escravidão de escravos que acreditam serem e estarem livres.

Desejamos, através de nosso novo algoritmo de concepção e definição cosmovisionária, demonstrar ao povo como somos dominados por forças externas e que ainda consentimos a nós mesmos acreditarmos em uma relativa liberdade que é controlada por filosofias e sistemas que não se originam do Brasil, não estão em solo brasileiro, não são parte física e nem da volição, da vontade do povo brasileiro.

Despertaremos, através deste NOVO NACIONALISMO, o Espírito do Povo do Brasil, um espírito adormecido e que uma vez desperto, promoverá transformações em sua própria realidade coletiva e individual que impactará a humanidade no mundo todo, de forma lícita, civil e pacífica.

Somente hemos de ter uma CONSTITUIÇÃO LIVRE E NACIONALISTA a partir do despertar do Povo do Brasil em relação à nossa concepção do que é a NAÇÃO e quais as responsabilidades que temos sobre ela, neste mundo.

visualizações 

Compartilhe
Compartilhe
Compartilhe
Compartilhe

2004 – 2024 © Nacionalistas – O Partido do Brasil