O NACIONALISMO BRASILEIRO DO SÉCULO XXI.
O Nacionalismo que defendemos não é uma ideologia de aversão ao estrangeiro e que geralmente é praticada por outros grupos através da xenofobia.
Pelo contrário, é o Nacionalismo que busca resgatar justamente um sentimento de solidariedade entre os brasileiros fazendo com que cultuem muitos valores nativos, conquistados e deixados pelos nossos antepassados, principalmente, os valores que sempre foram frutos de uma evolução espiritual da sociedade como síntese de uma cultura do bem e da justiça, através da manutenção da boa moral, dos bons costumes e da exemplar conduta social.
A partir do exposto acima, nossa expressão nacionalista apresenta apenas uma aversão ao materialismo egoísta e desmedido, à proposta de ganhar a qualquer custo, principalmente, aquela em que para um viver, outro tenha que perecer — principais expoentes parasitários do consumismo e do libertarianismo — e aversão a todas as políticas e filosofias mundanas que corrompem e destroem os valores morais conquistados, muitas das vezes, com sangue, por nossos antepassados.
Combateremos o materialismo nefasto que corrompe e destrói a manutenção de uma vida social saudável e baseada na integração cooperativa dos seres.
Combateremos através da manutenção sociopolítica e socioeconômica, realizada pela observância dos princípios do cumprimento do dever e do respeito mútuo ao direito e como base de consolidação de um Estado de Justiça Social.
O NACIONALISMO quer resgatar a maior vítima da campanha midiática materialista e relativista do século XXI no Brasil, o ESPÍRITO NACIONAL do povo brasileiro.
Desejamos fazer despertar individualmente a solidariedade em propor e cumprir o que é justo e certo ou, no mínimo, o que é sensato e coerente na defesa dos bons e requeridos princípios para uma coexistência pacífica como, por exemplo, a cooperação e a autogestão.
Se cada brasileiro conseguir despertar este sentimento de solidariedade e voluntariado, a união de cada espírito-cidadão formará uma cadeia de reforma civilizatória e que atingirá o cerne da Nação naquilo que mantém o vínculo nacional dos cidadãos, a cultura.
Propomos e propagaremos que você, pessoa brasileira, não é uma unidade consumidora e nem um crediário de número qualquer.
Você, Brasileiro, não é um número ou uma cabeça de gado e tão menos, uma estatística, antes, você existe e quer respeito, quer reconhecimento e exige ser tratado com dignidade em sua vida social no Brasil.
Defenderemos que você é um de nós e que ama a tudo o que se refere ao teu país, ama a tua terra, aos teus costumes e tradições de tua família e antepassados.
Você ama aquilo que deixará aos teus filhos e esta é a síntese do que compreendemos por Nacionalismo no século XXI, um LEGADO CIVILIZATÓRIO POSITIVO.
Tudo se resume em amar o legado que recebemos de nossas famílias e aperfeiçoá-lo, dentro de critérios do que é correto, justo e sensato para a perpetuidade das futuras gerações em zelo e paz social.
A Nação, em si, é interpretada pela a análise de três elementos iniciais e que são:
PESSOA DO BRASILEIRO: este que é considerado o fundamento nacional, o mais alto e nobre valor Nacional. Isso, pelo fato de que são os brasileiros quem dominam o território nacional, exploram nossas riquezas naturais e institucionalizam a vida em sociedade para permitir a coexistência em ordem e em paz pública;
TERRA DO BRASILEIRO: este que se tornou a base física de estabelecimento nacional permanente, onde habitam e vivem os brasileiros e nos serve abençoadamente com recursos naturais de valores inestimáveis para o progresso da civilização brasileira e é esta terra que influencia a vida e o desenvolvimento cultural de nosso povo com toda esta diversidade conhecida;
INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS: as instituições surgem da necessidade coletiva de coordenação da vida social com o gerenciamento racional dos recursos de toda a Sociedade para benefícios mútuos. As características regionais e culturais são o que determinam a distribuição e equilíbrio do poder político, social e os padrões de economia e produção de riqueza individual ou coletiva. Estes padrões são chamados de Instituições.
O Nacionalismo que propomos é um ideal de ampla defesa e constante manutenção racional e eficiente destes três pilares de constituição da Nação Brasileira, a pessoa, a terra e as instituições nacionais, pois se você já percebeu, o que enfrentamos, hoje, é justamente o ataque frontal contra estes pilares que forjam a Nação.
O pior ataque é o realizado constantemente contra as PESSOAS dos brasileiros e que só recebem violência, má educação, péssimo atendimento no sistema de saúde, miséria, fome, desemprego, violência e medo, com nada sendo feito além de vagas promessas eleitorais e que nunca se cumprem.
O ataque contra a TERRA dos brasileiros surge através da fraude, invasões e a “grilagem”, pela venda ilegal de terras, gerando uma grande concentração de terras nas mãos de poucas pessoas e sua inutilização para especulação imobiliária.
Os ataques contra as INSTITUIÇÕES dos brasileiros surgem a partir da generalização da corrupção com o objetivo de desestabilizar e fragilizá-las, tomando-as de assalto para a malversação e o desvio de dinheiro público por políticos e agentes públicos egoístas e traidores.
Também observamos ataques frontais através da manifestação de empresas e grupos estrangeiros que utilizam de metodologias e instrumentos de especulação pautada pela imoralidade e desequilíbrio artificial econômico para controlar ao acesso e o fluxo extrativo nocivo das riquezas naturais brasileiras.
Está mais do que na hora de resgatarmos a Nação Brasileira e já estamos atrasados, a grosso modo.
Nossa proposta para o desenvolvimento e implantação do Nacionalismo resume-se em darmos o devido valor a estes três pilares fundamentais: à pessoa do brasileiro, à terra do brasileiro e às instituições brasileiras.
Deixamos claro neste manifesto que o importante para o Nacionalismo Espiritualista — a nossa síntese filosófica — não é o radicalismo e nem a aversão ao estrangeiro, mas, antes, a defesa prioritária, sábia e consciente daquilo que nos pertence por direito natural e também daquilo que constitui tudo o que será de nossa descendência, um LEGADO POSITIVO.
Não temos problemas em reconhecer como um de nós, um(a) Brasileiro(a), todo aquele(a) estrangeiro(a) que chega com sua família, aceita a nossa lei, os nossos valores sociais e civis, aceita os nossos desafios e mais importante, aceita coexistir pacificamente conosco, nos auxiliando, aumentando nossa base de geração e comutação de valores.
As famílias estrangeiras que adotam o Brasil como a sua nova Pátria e que ofertam o seu melhor pelo TODO, minimizando os efeitos vis da escassez natural e compondo uma estrutura de desenvolvimento sustentável, sem perder sua identidade pessoal, sem perder sua fé e sem abandonar as memórias de suas origens, serão sempre bem vindas enquanto cumprirem as leis e fortalecerem nossa projeção de Nação-Estado, neste mundo.
Propomos ao Povo do Brasil e a toda população estrangeira, dentre nós, o resgate dos valores da alma de uma cultura nacional sem o relativismo, sem as dogmáticas e sem as irracionalidades e imoralidades propagandeadas pelos Partidos de Esquerda ou de Direita de naturezas autoritárias ou globalistas.
Propomos a integridade da UNIDADE NACIONAL BRASILEIRA através do resgate da principal instituição nacional, a família.
A unidade nacional brasileira é mais do que uma mera união social de seres humanos. Trata-se da união social de todas as famílias brasileiras e estrangeiras acolhidas e que detém, nuclearmente, a menor parcela do interesse coletivo brasileiro.
A Família é anterior à Sociedade e a Sociedade é anterior ao Estado, portanto, o Estado existe como uma Instituição para servir à Sociedade, que servirá às Famílias e que por fim, servirão e suportarão a vida dos indivíduos em suas diversas carreiras neste mundo hostil.
Quando o eixo entre os indivíduos e suas Instituições, como a Família, Sociedade e Estado estão em pleno ou no melhor e mais eficiente equilíbrio possível na organização das pretensões, anseios, aspirações e objetivos da diversidade social, também, como, na gestão da escassez do macroambiente, então produziremos um sistema civilizatório de bem-estar e alegria de viver.
Uma única pessoa, sendo egoísta, pensará sempre no melhor para si mesmo sem considerar a posição alheia e então observamos que todo o ordenamento de sociabilidade se origina na família. Apesar de ser um interesse reduzido e diverso em comparação com a magnitude dos interesses nacionais, esta instituição civil passa a ser uma primeira e importante experiência coletiva para o indivíduo, ensinando-o sobre as bases e os desafios de convivência e tolerância para uma vida em sociedade, pois a família é a base de sustentação cultural e política da Sociedade e do Estado.
Aquilo que é bom para uma família, geralmente, é bom para todas as demais e aí notamos a ocorrência natural do princípio da vizinhança e que segundo nossa expressão do Nacionalismo, precisa ser boa e confiável.
O primeiro passo para a expressão de um verdadeiro Nacionalismo Espiritualista — no sentido ontológico, não religioso — e em contraste com o egoísmo material, é o resgate e a proteção da instituição familiar e a sua perpétua manutenção na história, pois se é o caso de se viver sozinho, então não há necessidade de uma sociedade ou de uma Pátria, já que seria cada um por si e, no máximo, Deus por todos.
FAMÍLIA É O ALICERCE DO NACIONALISMO E O ESTEIO DA DEMOCRACIA DIRETA E EFICIENTE.
Defenderemos a FAMÍLIA BRASILEIRA e conclamamos a todos os Brasileiros do bem e independente de suas diferenças ou diversidades, para que contribuam com esta iniciativa nacionalista com honestidade, ética e bom caráter.
Contribuir com uma iniciativa que visa integrar as pessoas pelo potencial de suas amplas e diversas experiências de vida e não segregá-las por suas diferenças somáticas, sociais ou econômicas.
Não temos o interesse de lançar contra as pessoas e com viés de conflito, as diferenças que as tornam únicas, pois assim o fazem os Partidos e Organizações de Esquerda e de Direita supremacistas e autoritárias, que apostam no caos e no princípio de dividir para corromper e dominar.
Nós, Nacionalistas, pretendemos integrar para esclarecer e cooperar.
O nosso objetivo não é enxergar negros, brancos, amarelos, homens, mulheres, crianças, maduros, idosos, heterossexuais, homossexuais, patrão, empregado, rico, pobre… com objetivo de criar conflitos sociais como fazem os nossos adversários ideológicos desde o século XIX.
Enxergaremos CIDADÃOS LIVRES e com o objetivo de integrá-los à uma sociedade de produção civilizatória eficiente, meritória e cumpridora do dever para serem dignos de todo e qualquer direito.
Nossa proposta é integrar a todos estes, combatendo o preconceito e principalmente as expressões de orgulho egóico, sem tolher suas identidades e concepções próprias de suas origens, respeitando sempre o lar que habitam e a concepção que professam.
Desejamos olhar para as pessoas e vermos, em cada uma delas, um espírito-cidadão e que possamos, através de uma nova realidade social, avaliar cada cidadão apenas pelos frutos de suas obras e que demonstram publicamente a real essência de seu caráter e assim, gerir o policiamento para um equilíbrio eficiente entre o dever e o direito em direção a um Estado de Justiça Social.
Desejamos ajustar da melhor maneira possível os direitos em função do cumprimento dos deveres e não mais garantir direitos sem a retribuição ou contribuição à sociedade. O nosso senso de justiça em relação a isso é muito simples e objetivo:
“O QUE NÃO PODE E NÃO É JUSTO SER UTILIZADO PARA DISCRIMINAR, JAMAIS SERÁ UTILIZADO PARA PROMOVER“.
Conclamamos que apenas o mérito seja o fundamento para a demonstração e o reconhecimento da capacidade dos cidadãos em mudar suas próprias realidades de vida para que o Estado não seja o seu tutor moral e nem esteio financeiro, mas que seja este último um auxiliador material, uma ferramenta de Direito e coletiva para ajudá-los no alcance de bons, sensatos e progressivos objetivos, através das realizações empreendedoras e inovadoras.
Nós, Nacionalistas, procuramos a integração nacional através da cidadania e que seja esta a única fonte do DEVER e do DIREITO para a sociedade, para que todos possam produzir eficientemente e através de suas vocações ou desejos, mas que todos sejam também responsáveis por seus atos e recordem-se, todos os dias, de que em uma sociedade nacionalista, primeiro se produz e contribui para o TODO para depois reclamar ao TODO.
Por nossos princípios, não pode receber da sociedade aquela pessoa que nada produz sequer para si mesma e nem para seus semelhantes.
Ainda, que seja apenas cuidar das flores de um jardim público ou contar uma história de motivação para um grupo de órfãos; que seja apenas orientar corretamente a juventude através de bons exemplos e auxiliar os cidadãos desafortunados e decepcionados com a vida; que seja apenas praticar a leitura ou dedicar-se à carreira acadêmica, estudar, trabalhar e cumprir as leis; e que não dispondo de recursos monetários para tributar ao Estado, para a expressão do Nacionalismo que desejamos, todas estas coisas já são uma produção social e dignas do suporte social por benéficas ao TODO.
Cada pequena parte e função é importante para a Família Nacional.
Nem toda a produção social se caracteriza em fundamentos monetários e financeiros, por isso, o Nacionalismo propõe um modelo social baseado no desenvolvimento vocacional do ser humano e para que dentro da sociedade, cada alma encontre o seu espaço com conforto e faça o que seu espírito anseia e sente prazer.
Esta é a nossa base de reconhecimento dos direitos individuais.
Isto, para que possam contribuir socialmente com eficiência e principalmente, tributando o melhor do DEVER para que usufruam o melhor do DIREITO.
Entendemos que o direito individual é extremamente importante para a projeção da liberdade e da democracia em um plano civilizatório, porém, nada mais é do que uma consequência natural, um fenômeno do cumprimento do dever pelo TODO em relação ao indivíduo em função desta liberdade e da realização do Ser Humano.
Não haverá, em um sistema Nacionalista, direitos sem uma contraprestação de um dever ou, no mínimo, do voluntariado.
Porém, acreditamos que desnecessárias tornam-se determinadas codificações legais de deveres quando os cidadãos, por consciência cívica, se voluntariam para auxiliar uns aos outros através do usufruto equitativo, justo e eficiente no uso dos recursos da sociedade e que são geridos pelo Governo ou pelo Estado.
O Nacionalismo defende uma verdade absoluta neste plano de vida e sobre esta realidade pautamos toda a derivação de nossa compreensão e cosmovisão sociopolítica, psicossocial e socioeconômica:
NÃO HÁ TUDO PARA SEMPRE AO MESMO TEMPO EM QUE NÃO HÁ TUDO PARA TODOS.
Esta é a LEI DA ESCASSEZ, a lei maior que rege a vida humana, sua expressão de trabalho e necessidades de transformação e satisfação neste plano tridimensional.
Defendemos apenas uma classe, a classe dos cidadãos livres e esclarecidos, eleitores e que podem e devem recorrer à POLÍTICA naquilo que seja necessário ao bem-estar e à civilização da sociedade.
Inauguraremos uma nova visão e um novo padrão civilizatório não dogmático, porém de sintática compreensão da relação entre Povo e Estado.
No modelo nacionalista, o Povo será a causa e o Estado, a consequência.
O Povo, um operador da vida e o Estado, uma ferramenta de suporte à vida.
Por isso, desejamos uma reforma íntima da Nação, desejamos reinventar uma nova República Nacionalista para o século XXI e para isso, temos como objetivo prioritário e nos fundamentos do vigente e compatível Direito, o desenvolvimento de um projeto constituinte nacionalista, isto é, forjaremos, com a ajuda e a fortaleza do Povo Brasileiro, uma nova Constituição Nacionalista Brasileira, nos termos pacíficos e jurídicos permissíveis pela vigente ordem constitucional para a sua própria superação e evolução positiva.
Se lendo este manifesto, sente-se chamado em seu coração e em sua alma pela identidade destes objetivos e pela crença de que é possível desenvolver uma sociedade mais sóbria e justa em relação ao potencial de nossa gente, então, não espere.
Seja um Nacionalista Brasileiro e nos ajude todos os dias, a cada dia, dia após dia, a promover este Manifesto Nacionalista e estas propostas cívicas para que mais rapidamente, refundemos a nossa Nação e que nosso país não seja mais um palco de promessas eleitorais, mas seja um país da satisfação e da alegria de viver.
Campinas, São Paulo, Brasil. 31 de dezembro de 2016.
Rafael Ferreira da Silva et alia.